sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Meu testemunho: o dia que enterrei minha guitarra


Sabem o guerreiro quando se cansa da guerra e decide guardar sua espada? Assim fiz. Mas naquele período negro de minha vida, não era uma espada, mas sim minha guitarra. Eu tinha uma banda. Na banda estavam reunidos alguns de meus melhores amigos, no vocal e guitarra base tínhamos o Junior, no baixo o Elton e na bateria o Juliano, por motivos que contradiziam minha história na música e minha cabeça de adolescente com 17 anos eu decidi sair dessa banda.





Na época eu usava uma Golden LP emprestada do Junior ou qualquer outra guitarra que fosse melhor que a minha simples Samick Stratocaster que apresentava vários problemas (mal contato na chave seletora), além de não segurar a afinação.






Também usava uma Tagima Stratocaster em 2002/2003 emprestada do Elton, guitarra que curiosamente eu adquiri desse grande amigo no ano de 2014, mais de dez anos depois de ter usado na festa de aniversário do próprio Junior. Pelo que eu me lembre, nessa época nós só sabíamos tocar "Fade to Black" do Metallica e "Wasting Love" do Iron Maiden kkkk.






Tagima Strato adquirida no meio desse ano, instrumento escalopado de fábrica, customizado com dois captadores Dimarzio HS-3 pelo próprio Elton, primeiro e único dono da guitarra.






Um tempo depois comprei outra guitarra, instrumento que utilizei por um tempo em minha segunda banda. Novas experiências, novas frustrações. Peguei minha guitarra, uma Jackson made in Japan cor vinho, modelo JSX customizada com captadores Dimarzio Evolution e guardei em seu case. Melhor dizendo, eu enterrei a guitarra. Assim encerrou um período de dedicação e amizade com o instrumento musical que preenchia tudo, ou quase tudo em minha vida: preenchia minha solidão, minha carência afetiva, era o que eu fazia em dias felizes quando tocava em comemoração por algo bom ou quando em dias tristes eu descansava minha mente sobre as seis cordas daquela Jackson, onde as horas pareciam minutos quando eu estava com ela, onde os dias se pareciam pequenos em sua compania. 





Cinco anos se passaram sem eu tocar um dedo em minha guitarra. Estranho, muito estranho, para mim que desde os 12 anos de idade tinha encontrado um motivo para aliviar as tensões e angústias da adolescência, a guitarra me acompanhava em qualquer coisa que eu fazia, ou melhor dizendo, em qualquer coisa que eu sentia. A prática era constante, posso dizer que eu chegava da escola meio dia, almoçava tentando equilibrar o prato da comida em alguma coisa que não fizesse eu desgrudar de minha guitarra.... e assim era durante todas as tardes. Não sei dizer se naquele momento a decisão foi consciente, mas a minha frustração era tão grande que eu sabia o que eu queria, e naquele momento, eu não queria mais tocar a minha guitarra, simplesmente não tinha mais vontade. Às vezes eu sentia despertar um desejo, abria o case onde estava guardade a "espada", e ficava admirando sua beleza, as lembranças eram muitas, mas eu não sabia mais se era possível recomeçar. Na época, eu tinha um amplificador muito velho e que havia queimado seu fusivel em uma das minhas últimas participações na banda durante um ensaio, mandei ele para a casa de meu pai, que fica em outra cidade de onde moro, e lá permaneceu guardado em uma garagem. [Está lá até hoje]. 






Também tinha na época uma pedaleira da Digitech RP20, valvulada, que deixei encostada em meu guarda roupa, pegando pó. Os cabos que eu usava para as ligações, todos quebraram com o tempo, não havendo mais utilidade. A guitarra, por mais que estivesse guardada em seu case, também sofreu com a ação do tempo. As cordas enferrujaram, ou melhor dizendo, "envelheceram". Os dias passaram, fiz faculdade nesse tempo e aprendi muitas coisas, inclusive a superar problemas e aprender com os erros do passado. O tempo de reconstruir havia chegado, mesmo que eu não soubesse por onde começar. Como eu ainda era estudante de graduação e minha bolsa de pesquisa na faculdade era pouca, eu não tinha dinheiro para quase nada, e não dava para comprar um amplificador. Sim, eu precisava de um caso quisesse recomeçar a tocar. Foi então que com R$ 80,00 Reais comprei um fone de ouvidos na Stúdio Cds, loja tradicional aqui em Pelotas/RS. Em casa, logo conectei na pedaleira e tirei a "espada" que estava enterrada. Como eu ainda não estava pronto para voltar a tocar, em alguns dias eu atirei os fones em um canto e voltei a guardar a guitarra. Foi minha primeira tentativa, mas as dificuldades haviam me dominado, parecia que eu não tinha forças suficientes para voltar a tocar. Me lembro que estávamos no ano de 2009, um paciente meu na época que também gostava de tocar me perguntou qual era a guitarra que eu tinha, e para minha surpresa, eu não me lembrava mais nem do nome JACKSON. Fiquei com vergonha de mim mesmo, por não saber mais nem a marca da guitarra que eu tinha, por tanto tempo que ela permaneceu enterrada, eu havia me esquecido. 






Consegui juntar dinheiro de presente de aniversário com um pouco do meu salário e comprei um amplificador pequeno, ideal para estudo, era um Fender Frontman 15R, ou como melhor definiu um guitarrista e amigo meu Márcio, o "abelheira", por seu característico ruído e chiado.  Tamanha foi minha reação quando percebi que eu não conseguia mais fazer as mesmas coisas que eu sabia fazer na guitarra. Eu havia perdido a minha velocidade, qualquer solo que eu tentasse fazer, era em vão. Apenas alguns acordes e a certeza de que tudo estava "intacto" em minha memória, mas eu não sabia mais tocar. A dificuldade era em não sentir dor em minhas mãos, que estavam já cansadas por não conseguir mais praticar com minha espada. O que eu fiz? Não desisti.  Com o passar do tempo eu já estava dando continuidade em minha carreira profissional, não tinha muito tempo para praticar, mas eu não ficava um dia mais sem pegar minha guitarra, nem que fosse por dez minutos.






Comecei a comprar alguns pedais de efeito da Boss, por serem baratos e por me motivar a montar um set, logo eu que sempre preferi as pedaleiras. É claro que com o passar do tempo a gente aprende que os pedais Boss não são considerados top de linha para quem quer melhorar seu timbre, ainda que algumas modulações ainda considero bem interessantes, como é o caso do meu Chorus japonês Black Label CE-2.






Depois disso, eu já estava preparado para a "guerra", nunca mais fiquei sem tocar minha guitarra. Atualmente, conto com 29 guitarras em minha coleção e alguns pedais em meu set. Minha preferência claramente é pela Fender, mas eu também tenho uma Ibanez Radius pré Satriani 1992, Custom Made,  Made in Japan. 






O que aprendi nesses anos todos é, independente dos problemas que aparecerem em minha vida, lá estará ela: minha guitarra. Os cinco anos em que larguei o hobby foram talvez os mais difíceis, olhando para trás, até eu me questiono como eu consegui ficar tanto tempo sem fazer o que eu gostava de fazer. Talvez eu estivesse em luto, não sei dizer com certeza, mas sei que aprendi: é impossível viver sem a música. Ela me da um grande suporte em combater as dificuldades, me alivia o estresse e ainda me ajuda a seguir em frente. É isso pessoal, espero ter passado alguma coisa para vocês com a minha história! Abraços.







William de Oliveira


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Pau-Marfim: Especificações técnicas e curiosidades sobre a madeira


Pau-Marfim é um nome usado para indicar pelo menos duas variedades de madeiras, oriundas da árvore Agonandra brasiliensis e, menos frequentemente,  Balfourodendron riedelianum, que também é conhecida por Farinha Seca. O pau-marfim é uma espécie longeva, pertencente ao grupo sucessional secundária tardia (Durigan & Nogueira), freqüente em capoeirões e em floresta secundária, podendo surgir também em pastagens e, nesse caso, apresenta comportamento de espécie antrópica. As principais regiões fitossociológicas onde ocorre o pau-marfim são Floresta Estacional Semidecidual, formação Submontana e Floresta Estacional Decidual. Entretanto, essa espécie pode ser encontrada, em menor freqüência, na Floresta Ombrófila Mista (Floresta com araucária) e Floresta Ombrófila Densa, no alto da bacia do rio Ribeira. O pau-marfim é uma planta hermafrodita, cuja polinização possivelmente é feita por insetos pequenos (Morellato, 1991).  

Os frutos são disseminados pelo vento e apresentam grande dispersão (Eibl et al.,1990). A floração e a frutificação se iniciam quatro anos após o plantio em solos férteis, mas, em regeneração natural, esse processo ocorre por volta dos quinze anos de idade (Durigan et al., 1997). Observou-se que o ciclo reprodutivo, compreendendo floração e frutificação, ocorre em períodos distintos nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. De agosto a dezembro ocorre floração no Paraná, de setembro a janeiro, em São Paulo, de setembro a fevereiro, no Rio Grande do Sul, de outubro a janeiro, em Santa Catarina e de março a abril, em Minas Gerais. Nesses Estados, a frutificação se dá entre maio e setembro, em São Paulo, em junho, no Rio Grande do Sul, de junho a outubro, no Paraná e de novembro a dezembro em Minas Gerais (Carvalho, 1994).

O pau-marfim ocorre sob os tipos climáticos subtropical úmido, subtropical de altitude, e temperado úmido. A precipitação anual média é de 1.000mm (São Paulo) a 2.200mm (Santa Catarina), sendo que na região Sul, exceto para o norte e noroeste do Paraná, as chuvas são uniformemente distribuídas ao longo do ano e, nas regiões Sudeste e Centroeste, são periódicas e concentradas no verão. O pau-marfim é uma espécie exigente, pois ocorre em solos de alta fertilidade química, profundos, bem drenados e com textura variando de franca a argilosa. Porém, tolera solos úmidos e pedregosos. durabilidade natural dessa madeira é baixa para apodrecimento e ataque de organismos xilófagos, devendo ser descascada, serrada e estaleirada logo após o corte. Contudo, a baixa resistência pode ser amenizada, pois essa madeira é permeável aos tratamentos preservantes, em autoclave. Trata-se de uma madeira flexível, podendo ser serrada e trabalhada sem dificuldade. A madeira de pau-marfim pode ser usada para fabricação de móveis de luxo, molduras, guarnições internas, portas, artefatos domésticos, peças torneadas, laminados decorativos, tacos para assoalhos, carpintaria e marcenaria em geral (Lorenzi, 1992). Os preços da madeira laminada de pau-marfim no mercado atacadista da Grande São Paulo foi cotado em R$10,58/m², em maio de 2005 (Florestar Estatístico, 2005).

Nome Científico: Balfourodendron riedelianum (Rutaceae).   
CaracterísticasQuando adulta, a árvore atinge entre 6 a 20m de altura e diâmetro (DAP) entre 30 a 50 cm. Em alguns casos pode atingir 35 m de altura e 100 cm de DAP. Seu tronco é reto e cilíndrico, algumas vezes levemente tortuoso, apresentando fuste de até 15 m de altura. Perde as folhas durante a estação seca, pois trata-se de uma essência caducifólia. Contudo, supõe-se que esta espécie apresenta diferentes ecotipos porque freqüentemente são encontrados indivíduos com folhagens, mesmo em estação de descanso fenológico (Gartland & Salazar, 1992). A copa é, geralmente, larga e arredondada, com ramificação racemosa. Porém, podem ser também observados indivíduos com copas irregulares e achatadas (Carvalho, 1994). A casca externa é cinza a parda-acinzentada, com textura variando de lisa a áspera e repleta de lenticelas branco-amareladas, distribuídas longitudinalmente. Na casca externa verificam-se ainda cavidades de 2 a 3 cm de diâmetro, que se desprendem, sendo estas características da espécie e importantes para sua identificação. A casca interna possui coloração esbranquiçada, é dura e apresenta textura arenosa (Carvalho, 1994). As folhas são compostas trifoliadas e apresentam disposição oposta. O pecíolo mede de 3 cm a 12 cm de comprimento, com folíolos de lâminas elípticas e subglabras que medem de 5 a 12 cm de comprimento por 2,5 a 4,5 cm de largura. Em regeneração natural os folíolos podem atingir até 20 cm de comprimento, sendo, em todos os casos, o central maior que os laterais e com pontos pretos e domáceas nas axilas. Pode-se observar pontos translúcidos nas folhas e, freqüentemente, manchas fúngicas douradas (Carvalho, 1994). As flores são bissexuais, de coloração branco-amarelada, medindo de 2 a 3 mm de comprimento e se dispõem em panículas de 5 a 10 cm, bastante ramificadas. O ovário apresenta quatro carpelos e quatro lóculos, com duas séries de óvulos cada (Carvalho, 1994).
Os frutos são do tipo tri-sâmara, indeiscentes, lenhosos, coriáceos, secos e com quatro asas grandes, verticalmente radiadas. Possuem coloração verde quando ainda são imaturos e amarela a acinzentada quando maduros. Os fruto apresentam dimensões de 5 a 25 mm por 20 a 25 mm.(Silva & Paoli, 1996).
As sementes são elipsóides, bitegumentadas e ricas em substâncias lipídicas, que se acumulam nos cotilédones. Podem medir até 9 mm de comprimento, sendo encontradas de uma a quatro por fruto. Em caso de aborto, os lóculos são encontrados vazios (Carvalho, 1994).
Locais de Ocorrência: Encontrada naturalmente no Brasil, Argentina e Paraguai. No Brasil, a área de ocorrência natural do pau-marfim envolve os Estados de Minas Gerais, Paraná, Esírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul, compreendendo latitude de 20º S (Minas Gerais) a 29º 40’ S (Rio Grande do Sul). Ocorre em altitudes de 70 a 1.100 metros.
Madeira: Madeira pesada; cerne branco-palha-amarelado, escurecendo para amarelo-pálido, uniforme; alburno aparentemente não demarcado, branco levemente amarelado; grã irregular à revessa; textura fina; superfície lisa ao tato e medianamente lustrosa; cheiro imperceptível; gosto levemente amargo.
Aspectos Ecológicos O pau-marfim é uma espécie longeva, pertencente ao grupo sucessional secundária tardia (Durigan & Nogueira, 1990), frequente em capoeirões e em floresta secundária, podendo surgir também em pastagens e, nesse caso, apresenta comportamento de espécie antrópica. 
As principais regiões fitossociológicas onde ocorre o pau-marfim são Floresta Estacional Semidecidual, formação Submontana e Floresta Estacional Decidual. Entretanto, essa espécie pode ser encontrada, em menor freqüência, na Floresta Ombrófila Mista (Floresta com araucária) e Floresta Ombrófila Densa, no alto da bacia do rio Ribeira (Carvalho, 1994).
Durabilidade: A madeira de Pau-Marfim, segundo observações práticas a respeito de sua utilização, é considerada de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos. Quando enterrada apodrece rapidamente.

Referências utilizadas:







terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cedro Rosa: Especificações técnicas e curiosidades sobre a madeira


O cedro-rosa, também é conhecido como acaicá, acajá-catinga, capiúva, cedro-amarelo, cedro-batata, cedro-branco, cedro-cetim, cedro-fofo, cedro-roxo, cedro-verdadeiro, cedro-vermelho, cedro-da-bahia, cedro-da-várzea, cedro-de-carangola, cedro-do-campo, cedro misionero (Argentina); cedro (Bolívia); ygary (Paraguai) e cedro colorado (Peru). Ocorre em todos os ambientes florestais do Brasil e em praticamente toda a América Latina. Seu tronco é cilíndrico, longo, reto ou pouco tortuoso e quando se ramifica produz uma copa alta e frondosa. Possui casca com fissuras longitudinais profundas e largas, muito típicas. A casca interna é avermelhada com odor agradável. As árvores de cedro-rosa, parte da família de pinheiros, são grandes árvores verdes conhecidas por produzir uma fragrância aromática. Elas também são conhecidas por ter uma expectativa de vida longa por causa de sua resistência a doenças. Sua expectativa de vida longa também pode ser atribuída ao fato de prosperarem em áreas úmidas, onde os incêndios são raros.

As folhas caem nas estações mais frias do ano. Suas flores, de coloração amarela a creme, formam um aglomerado denso. O fruto é uma cápsula lenhosa com textura rugosa e de coloração marrom escuro. Dentro dele, encontram-se as sementes que são aladas. A polinização, possivelmente é feita por mariposas e abelhas e a dispersão das sementes é realizada pela ação do vento.

O cedro destaca-se entre as madeiras mais apreciadas no comércio brasileiro e nas exportações. Sua madeira é parecida com a do mogno (Swietenia macrophylla), sendo, porém mais mole e de textura mais grossa. Possibilita o uso muito diversificado, superado somente pela madeira de pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia). Sua madeira é muito empregada na construção civil, na fabricação de caixas para cachimbo, na produção de energia, produção de móveis, artesanato e utilizada na construção de instrumentos musicais. Também são usados como árvores ornamentais para fins de paisagismo, por terem folhagem atraente. A copa da árvore do cedro-rosa, quando plantadas lado-a-lado também pode bloquear o vento e ajudar a manter um ambiente aconchegante em casa.

Nome Científico: Cedrela fissilis (Meliaceae).
CaracterísticasEspécie arbórea com altura de 8-35 m e tronco com até 90 cm de diâmetro. Folhas alternas, espiraladas, compostas pinadas, com folíolos oval-lanceolados de até 18 cm de comprimento. Os frutos são cápsulas deiscentes, com sementes monaladas.
Locais de Ocorrência: Ocorre principalmente nas florestas semidecíduas e pluvial atlântica do Rio Grande do Sul até Minas Gerais.
Madeira: Madeira leve, ceme variando do bege-rosado-escuro ou castanho-claro-rosado, mais ou menos intenso, até o castanho  avermelhado, textura grossa;grã direta ou ligeramente ondulada, superficie lustrosa e com reflexo dourados; cheiro característico, agradável, bem pronunciado em algumas amostras, quase ausente em outras ; gosto ligeramente amargo., madeira macia e muito durável em ambiente seco. Quando enterrada apodrece rapidamente.
Aspectos EcológicosPlanta decídua que ocorre preferencialmente em solos úmidos e profundos, como os encontrados em vales e planícies. Desenvolve-se no interior de florestas primárias, mas também pode ser encontrada em capoeiras. Floresce entre os meses de agosto e setembro e o amadurecimento dos frutos ocorre com a árvore totalmente desfolhada, entre junho e agosto.
DurabilidadeA madeira de Cedro é considerada de resistência moderada ao ataque de organismos xilófago, segundo observações práticas a respeito de sua utilização.




Referências utilizadas:


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Giannini Stratosonic - Made in Brazil - 90'

#021

Olá galera, para o exemplar de número 21 apresento minha Giannini Stratocasonic de meados dos anos 90 (Período Southern Cross). Essa guitarra é geralmente anunciada na casa dos R$ 900,00 Reais, valor que considero acima de seu verdadeiro preço



Especificações:

Nome: Giannini
Modelo: Stratocaster
Série: Stratosonic
Madeira do corpo: Cedro Rosa
Madeira do braço: Marfim
Escala: Marfim
Corpo - Shape: Stratocaster
Número de casas: 21
Headstock: Small Headstock
Neck Plate: Standard 4 furos
Configuração dos captadores: S/S/S
Captadores: Ceramico
Chave seletora: 3 posições
Controle: 1 Volume - 2 Tone
Cores: Verde metálico
Ponte: Vintage - 6 parafusos
Tarraxas: Originais Horvath
Escudo e Knobs: Escudo branco com Knobs cromados (originais de fábrica)
Fabricação: Made in Brazil
Ano: 199? 
Fabricante: Giannini
Período de Fabricação: 1992 / 1995

Avaliação do Blog:


Braço: B-

Corpo: B-
Headstock: B-
Tocabilidade: B-
Hardware: C+
Captadores: C-
Construção: B+
Timbre: B-
Acabamento: A-
Madeiras: B+
Histórico: B-

Avaliação de Mercado:


Geralmente anunciado: R$ 900,00

Valor justo: R$ 500,00.
Barbada: R$ 300,00.